placa fauna e flora

QUATIS

Mamíferos bastante comuns no parque. Os quatis se alimentam principalmente de plantas, frutos e animais variados. Conseguem escalar árvores bem altas com rapidez e habilidade. Utilizam o focinho comprido para alcançar buracos, cascas de árvores e em ninhos. É comum vê-los também em latas de lixo atrás de restos de alimentos.

Caxinguelê
placa fauna e flora

CAXINGUELÊS

Esquilos nativos do Brasil. Os Caxinguelês alimentam-se de frutos, mas também comem pequenos lagartos e insetos. Ajudam a plantar árvores, pois enterram sementes para serem comidas depois, mas muitas vezes as esquecem.

Caxinguelê
placa fauna e flora

MURIQUIS

Maiores macacos do continente americano, sendo somente encontrados no sudeste do Brasil e estão criticamente ameaçados de sumir das nossas florestas, principalmente por causa da caça e do desmatamento da Mata Atlântica. Sua população era estimada em 400 mil, existindo hoje somente em torno de 1.000 indivíduos. Animais dóceis, que normalmente se abraçam, vivem em harmonia e sem hierarquia. As fêmeas após sete anos de vida estão prontas para serem mamães e têm um filhote a cada três anos. Alimentam-se de flores e frutos de árvores.

Muriqui
placa fauna e flora

PREGUIÇAS DE COLEIRA

Espécie encontrada somente em Mata Atlântica e ameaçada de extinção, principalmente por causa da caça. Seu nome é devido a um colar de pelos pretos no pescoço e que são mais alongados nas costas. São capazes de girar a cabeça 270 graus por possuírem oito ou nove vértebras no pescoço. Gostam de árvores altas e de preferência que possuam cipós, que ajudam como abrigo e locomoção de uma árvore para outra. Só descem ao chão para mudar de árvore, defecar e copular. Mas surpreendem com suas habilidades na água. Sua alimentação é basicamente de folhas, podendo se alimentar de frutos da embaúba e flores. Macho e fêmea vivem isolados e só se encontram para acasalar. Após a gestação que dura de 6 a 9 meses, carregam o filhote nas costas.

Preguiça de Coleira
placa fauna e flora

PALMEIRA JUSSARA

Palmeira, que entre o caule e as folhas encontra-se o Palmito, um alimento muito comum no nosso dia-a-dia. Além de nos alimentar, diversos animais na floresta também se alimentam dela. Uma vez que as pessoas a cortam sem preocupação ambiental para retirar o palmito, todo o ecossistema sofre, pois esta palmeira demora anos para crescer e dar frutos novamente. É uma palmeira em extinção.

Palmeira Jussara
placa fauna e flora

EMBAÚBA

Árvore nativa do Brasil. Seus frutos são comidos por morcegos e pássaros e suas sementes depois de ingeridas, têm seu poder de germinação aumentado, devido ao suco digestivo desses animais. Podem ser encontrados comendo suas folhas o Bicho Preguiça e o Ouriço-Caixeiro. Dentro de seu caule habitam formigas, que em troca de abrigo e de alimento, um açúcar produzido pela árvore, protegem a Embaúba de insetos e animais. As formigas também atacam as Preguiças e os Ouriços, entretanto a grossa camada de pelos da Preguiça e os espinhos do o Ouriço-Caixeiro dificultam as ações das formigas. De sua madeira são feitos objetos leves, como fósforo, lápis e alguns brinquedos.

Embaúba
placa fauna e flora

PAINEIRA

Árvore bem alta, medindo entre 15 e 30m de altura. Sua madeira pode ser utilizada na confecção de canoas, caixotaria e na fabricação de pasta celulósica. Dentro de seus frutos encontramos algo semelhante ao algodão, a paina, que pela sua leveza, é levada pelo vento ajudando a espalhar as sementes que nela ficam presas. Antigamente, a paina era muito usada para encher colchões e travesseiros.

Paineira
placa fauna e flora

HIDROGRAFIA

O tesouro mais valioso para a vida, a água foi um dos principais motivos para a criação do Parque Nacional. Lá estão protegidas nascentes de 14 rios, que abastecem diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro, beneficiando mais de 700.000 pessoas. Alguns destes rios deságuam na Baia de Guanabara (RJ) e outros no Rio Paraíba do Sul (MG). Durante o verão, na estação de chuvas, os rios têm o seu volume de água aumentado rapidamente, ocasionando fenômenos conhecidos como “tromba ou cabeça d’água”, que ocorre em função de nuvens baixas e carregadas de chuva, que chocam com os cumes das montanhas da serra e precipitam. Devido ao acentuado desnível da Serra dos Órgãos, a água atinge uma velocidade surpreendente.

Hidrografia